“Deus requer de Seu povo crescimento progressivo. Devemos aprender que condescender com o apetite constitui o maior embaraço ao cultivo do espírito e à santificação da alma. Apesar de sua adesão à reforma de saúde, muitos seguem regime impróprio” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9. p. 156).

Fortalecimento espiritual: Aqueles que buscam o Senhor em segredo, contando-Lhe suas necessidades e pedindo auxílio, não rogarão em vão. “Teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mt 6:6). À medida que fizermos de Cristo nosso companheiro diário, havemos de sentir que as forças de um mundo invisível se encontram todas ao redor de nós; e, pelo contemplar a Jesus, seremos transformados à Sua imagem. Somos transformados pela contemplação. O caráter é abrandado, refinado e enobrecido para o reino celeste. O seguro resultado de nosso trato e convívio com nosso Senhor será o acréscimo de piedade, pureza e fervor. Haverá progressiva inteligência na oração. Recebemos assim uma educação divina, o que é ilustrado por uma vida de diligência e zelo. A alma que se volve para Deus em busca de auxílio, de apoio, de poder, mediante diá- ria e fervorosa oração, terá aspirações nobres, percepções claras da verdade e do dever, altos propósitos de ação, e uma contínua fome e sede de justiça. Mantendo comunhão com Deus, seremos habilitados a difundir para os outros, por meio de nosso convívio com eles, a luz, a paz e a serenidade que reinam em nosso coração. A força obtida na oração a Deus, unida ao perseverante esforço no exercitar a mente na reflexão e no cuidado, prepara a pessoa para os deveres diários e mantém o espírito em paz em todas as circunstâncias. (O Maior Discurso de Cristo, p. 85).

Poder da oração: Não apreciamos como devíamos o poder e a eficácia da ora- ção. A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar. Raramente somos colocados duas vezes nas mesmas circunstâncias, sob todos os pontos de vista. Experimentamos continuamente novas cenas e novas provas, nas quais a experiência passada não pode ser um guia suficiente. Temos de ter a luz perene que vem de Deus. (A Ciência do Bom Viver, p. 509.) Deveres diários – A força adquirida em oração a Deus nos preparará para os deveres diários. As tentações a que estamos diariamente expostos tornam a oração uma necessidade. Para sermos guardados pelo poder de Deus mediante a fé, os desejos do espírito devem estar continuamente ascendendo em silenciosa oração. Quando nos achamos circundados de influências que podem nos desviar de Deus, nossas petições de auxílio devem ser infatigáveis. A menos que assim seja, nunca seremos bem-sucedidos em vencer o orgulho e o poder da tentação quanto a pecaminosas condescendências que nos separam do Salvador. A luz da verdade, santificando a vida, descobrirá ao que a recebe as pecaminosas paixões de seu coração, em luta pela predominância, e que lhe tornam necessários a distensão de cada nervo, o exercício de todas as suas forças para resistir a Satanás, a fim de poder vencer mediante os méritos de Cristo. (Mensagens aos Jovens, p. 248).

Segredo: A oração é a respiração da alma. É o segredo do poder espiritual. Nenhum outro meio de graça a pode substituir, e a saúde da alma ser conservada. A oração põe a alma em imediato contato com a Fonte da vida e fortalece os nervos e músculos da vida religiosa. Se vocês negligenciarem o exercício da oração, ou a ela se dedicarem de quando em quando, com intermitências, segundo pareça conveniente, perderão sua firmeza em Deus. As faculdades espirituais perdem sua vitalidade, a experiência religiosa carece de saúde e vigor. (Ibid., p. 249, 250).

Êxito no conflito: A oração é ordenada pelo Céu como meio de alcançar êxito no conflito com o pecado e no desenvolvimento do caráter cristão. As influências divinas que vêm em resposta à oração da fé produzirão na alma do suplicante tudo o que ele pleiteia. Podemos pedir o perdão do pecado, o Espírito Santo, a natureza cristã, sabedoria e fortaleza para Sua obra, todos os dons, enfim, que Ele prometeu, e a promessa é: “Recebereis.” (Atos dos Apóstolos, p. 564).

Jogo da vida:  Satanás apresenta aos jovens muitas tentações. Está a jogar com eles o jogo da vida, para ganhar sua alma, e não deixa de empregar nenhum meio para os atrair e arruinar. Mas Deus não os deixa a lutar desajudados contra o tentador. Têm um Ajudador todo-poderoso. Muito mais forte que seu inimigo é Aquele que neste mundo e, em natureza humana, enfrentou e venceu Satanás, resistindo a todas as tentações que assediam hoje os jovens. Ele é seu Irmão mais velho. Sente por eles profundo e terno interesse. Vigia-os em constante solicitude e alegra-Se quando procuram agradar-Lhe. Quando oram, Ele mistura com essas orações o incenso da Sua justiça, oferecendo-as a Deus como um sacrifício fragrante. Por meio do poder divino, a juventude pode suportar as durezas como bons soldados da cruz. Fortalecidos com Seu poder, são habilitados a alcançar os altos ideais que estão em sua frente. O sacrifício feito sobre o Calvário é o penhor de Sua vitória. (Mensagens aos Jovens, p. 95, 96).

Inimigo impotente: Satanás não pode vencer o humilde que aprende de Cristo, aquele que anda, orando, perante o Senhor. Cristo Se interpõe como proteção e refúgio contra os assaltos do maligno. É-nos feita a promessa: “Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a Sua bandeira” (Is 59:19). […] Não existe, em toda a capacidade satânica, poder algum que incapacite a pessoa que confia, com fé simples, na sabedoria que vem de Deus. (O Cuidado de Deus [MM 1995], p. 58).

Poder contra a tentação: Sem oração constante e diligente vigilância, estamos em perigo de tornar-nos descuidosos e desviar-nos do caminho verdadeiro. O adversário procura continuamente obstruir o caminho para o trono da graça, para que não obtenhamos, pela súplica fervorosa e fé, gra- ça e poder para resistir à tentação. (Caminho a Cristo, p. 95).

O inimigo tem medo de que oremos: Há força na oração poderosa. Nosso grande adversário está de contínuo buscando manter distante de Deus a pessoa turbada. Um apelo ao Céu por parte do mais humilde dos santos é mais temível a Satanás do que os decretos dos gabinetes ou as ordens dos reis. (Filhos e Filhas de Deus [MM 2005], p. 136).