“Deus exige que o corpo Lhe seja oferecido como sacrifício vivo, não morto ou agonizante. As ofertas dos antigos hebreus deviam ser sem mancha; seria aceitável a Deus um sacrifício humano cheio de enfermidades e corrupção? Ele nos diz que nosso corpo é o templo do Espírito Santo; e requer de nós que cuidemos desse templo, a fim de que seja habitação apropriada para Seu Espírito. Todos devem ser muito cuidadosos em manter o corpo nas melhores condições de saúde, a fim de poderem prestar a Deus o melhor serviço, cumprindo seu dever na família e na sociedade” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 21).

Resposta imediata: Quando pedimos bênçãos terrestres, a resposta à nossa oração talvez seja retardada, ou Deus nos dê outra coisa que não aquilo que pedimos; não assim, porém, quando pedimos livramento do pecado. É Sua vontade limpar-nos dele, tornar-nos Seus filhos e habilitar-nos a viver uma vida santa. Cristo “Se deu a Si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai” (Gl 1:4). E “esta é a confiança que temos nEle, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que Lhe fizemos” (1Jo 5:14, 15). “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1:9; O Desejado de Todas as Nações, p. 266). Achegando-se ao trono da graça, o filho de Deus se constitui cliente do grande Advogado. À primeira manifestação de arrependimento e desejo de perdão, Cristo defende a causa desse filho como se fosse Sua, intercedendo perante o Pai como se o fizesse por Si pró- prio. (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 364.) Quando, ao ver a perversidade do pecado, caímos desamparados diante da cruz, suplicando perdão e força, nossa oração é ouvida e atendida. Os que apresentam suas peti- ções a Deus em nome de Cristo nunca serão mandados embora. O Senhor declara: “O que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6:37). Ele atenderá a “oração do desamparado” (Sl 102:17). Nosso auxílio vem dAquele que tem todas as coisas em Suas mãos. A paz enviada por Ele é a garantia de Seu amor por nós. (E Recebereis Poder [MM 1999], p. 358).

Atitude perdoadora: Quando chegamos a pedir misericórdia e bênçãos de Deus, devemos fazê-lo tendo no coração um espírito de amor e perdão. Como poderemos orar: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6:12), e não obstante alimentar um espírito de irreconciliação? Se esperamos que nossas orações sejam atendidas, devemos perdoar aos outros do mesmo modo e na mesma medida em que esperamos ser perdoados. (Caminho a Cristo, p. 97.) Terminando a oração do Senhor, Jesus acrescentou: “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt 6:14, 15). Aquele que não perdoa, fecha o próprio conduto pelo qual, unicamente, pode receber misericórdia de Deus. Não deve pensar que, a menos que os que nos prejudicaram, confessem o mal, estamos justificados ao privá-los de nosso perdão. É dever deles, sem dúvida, humilhar o coração pelo arrependimento e confissão; cumpre-nos, porém, ter espírito de compaixão para com os que pecaram contra nós, quer confessem quer não suas faltas. (O Maior Discurso de Cristo, p. 113, 114).

Confissão específica: A verdadeira confissão é sempre de caráter peculiar e reconhece pecados específicos. Eles podem ser de natureza que devam ser levados a Deus unicamente; podem ser erros que precisem ser confessados a indivíduos que sofreram insultos por causa deles, ou ser de natureza geral, que tenham de se tornar conhecidos da congregação. Mas toda confissão deve ser definida e ao ponto, reconhecendo os pecados de que você é culpado. (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 639).

Jesus ouve a oração singela: – Portanto, filhos, venham a Jesus. Deem a Deus a mais preciosa oferta que lhes é possível dar: seu coração. Ele lhes fala, dizendo: “Dá-Me, filho Meu”, filha Minha, “o teu cora- ção” (Pv 23:26). “Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve” (Is 1:18); pois Eu limparei vocês com Meu próprio sangue. Eu os tornarei membros da Minha família – filhos do celeste Rei. Recebam Meu perdão, Minha paz, que livremente lhes dou. Eu os vestirei com Minha própria justiça – a veste nupcial – e os tornarei aptos para a ceia das bodas do Cordeiro. Quando vestidos com Minha justiça, por meio do orar, do vigiar e do diligente estudo da Minha Palavra, vocês serão capazes de alcançar um elevado padrão. Compreenderão a verdade, e seu caráter será moldado por uma influência divina; “pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1Ts 4:3; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 3, p. 1.318).

Oração sincera:  “Não me repulses da Tua presença, nem me retires o Teu Santo Espírito.” Arrependimento e perdão são dons de Deus por meio de Cristo. É pela influência do Espírito Santo que somos convencidos de nosso pecado e sentimos nossa necessidade de perdão. Ninguém, a não ser o contrito, é perdoado; a graça do Senhor torna penitente o coração. Ele está ciente de todas as nossas fraquezas e enfermidades, e nos auxiliará. Ouvirá a oração da fé; mas a sinceridade na oração pode ser provada somente por nossos esforços em nos colocar em harmonia com a grande norma moral que vai testar o caráter de cada pessoa. Precisamos abrir o coração à influência do Espírito e experimentar Seu poder transformador. (The Review and Herald, 24 de junho de 1884.) “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Por que não tomamos Deus por Sua palavra? Pedir e receber estão intimamente ligados. Se pedirem com fé as coisas que Deus prometeu, vocês receberão. Olhem para Jesus ao buscar as coisas de que precisam. Peçam perdão dos pecados e, ao pedirem com fé, o coração será suavizado e vocês perdoarão aqueles que os têm ofendido, e suas orações subirão a Deus como aroma e com amor. Orando, vem a vigilância em ora- ção, e cada pensamento, palavra e ato estará em harmonia com a petição sincera por reforma de vida. A oração de fé trará resultados correspondentes. Mas de nada valerão palavras formais, sem sinceridade e sem fervente desejo de auxílio, sem expectativa de resposta. Não pense tal suplicante que receberá alguma coisa do Senhor. Os que se dirigem a Deus devem crer que Ele é galardoador dos que O buscam diligentemente. (The Review and Herald, 28 de março de 1912).