familiaNo início de 1991, o satélite Cosmic Background Explorer (COBE) começou a enviar informações à Terra que foram sensação nos círculos científicos. Os dados enviados tendem a provar que o universo de fato teve um INÍCIO. Isso é ímpar porque o retrato que algumas pessoas fazem do universo não deixa espaço para Deus. Elas não conseguem crer que haja um Criador pessoal por trás de tudo. Quando as pessoas tiram Deus de cena, simplesmente dizem que o universo sempre existiu – que ele é eterno. Esse é seu ponto de partida.

A pergunta básica das origens não deixa muitas alternativas: Você inicia com Deus ou com a matéria – sendo que qualquer um deles sempre existiu. Porém, o projeto COBE mostra que o universo nem sempre existiu. Ele deve ter tido um início, o que estreita as alternativas a uma. Foi o que causou a grande excitação. Como disse um astrônomo de Berkeley: “O que descobrimos é a evidência do nascimento do universo…. É como olhar para Deus”. Este dado científico recente aponta de fato na direção de um Deus criador.

No último livro da Bíblia, o Apocalipse, Deus está no centro dos acontecimentos como o Criador do universo. João foi levado em visão a uma cena assombrosa na sala do trono celestial. O que ele viu foi tão deslumbrante que quase não lhe foi possível descrever – algo que você veria em seus sonhos mais extravagantes. Por exemplo, Apocalipse 4:8 diz que as quatro criaturas viventes declaravam sem cessar: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”. Era uma cena de alegre adoração. Então os vinte e quatro anciãos se ajoelham diante de Deus e declaram: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque TODAS AS COISAS TU CRIASTE, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”. Apocalipse 4:11.

Sem dúvida o Senhor é maravilhoso, glorioso Deus, porque Ele é o Criador. O fundamento de todo culto é simplesmente isto: “Nós não evoluímos – Deus nos criou! Deus brilha no livro inteiro do Apocalipse como o Criador do universo. Apocalipse 10:6 fala dAquele que “… vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe”. Apocalipse 14:7 insta-nos dizendo: “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.  O Apocalipse não retrata a Deus como uma vaga entidade espiritual obscura ou como um símbolo abstrato. Ele é o Todo-Poderoso Criador, o Pai da humanidade. Portanto, SOMOS mais que pele e ossos – mais do que um acidente biológico. Somos Sua criação! Mas as pessoas perderam isso de vista em nossos dias. Elas se separaram do Deus Criador. Ele foi diminuído em tamanho e poder. Ele não mais é digno de nosso culto e de nosso coração transbordante de louvor. Ele é digno apenas de uma breve erguida de cabeça ao céu. Surgiu a teoria evolutiva de Darwin e, subitamente, Deus não mais parecia necessário. Não obstante, Deus nos pede para adorá-Lo como Criador (Apocalipse 14:7). Como fazemos isso? Como adoramos o Criador do céu e da terra? Será que Ele deixou um símbolo de Seu poder criador, um SINAL do verdadeiro culto em uma era que acredita na evolução?

Voltemos à nossa origem a fim de podermos compreender nosso destino. Voltemos ao livro dos inícios, Gênesis, para que possamos compreender o livro dos términos, Apocalipse. Deus criou o mundo em seis dias literais. Depois de haver criado Adão e Eva no sexto dia, Gênesis 2:1 diz: “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército”. Não foram necessários milhões ou bilhões de anos! “Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir”. Salmo 33:9.

Mas o relato de Gênesis sobre a criação não finda aqui. Gênesis 2:2 prossegue: “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito”. Deus descansou! Por quê? Não porque estivesse cansado, visto que Isaías 40:28 nos diz que Deus nunca Se cansa. O Criador do universo permitiu-Se a satisfação de apreciar a conclusão de Sua criação. E então, satisfeito com Suas realizações nos seis primeiros dias da Terra, Deus fez algo especialmente significativo. Gênesis 2:3 diz: “E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”.

Deus santificou o sétimo dia, separando-o como santo, um tempo especial para nos lembrar de nossos começos – nossas raízes! Quando separamos o sétimo dia para adorar nosso Criador, nunca perdemos de vista quem somos, de onde viemos e qual será nosso destino eterno. Deus sabia que seria essencial para os seres humanos, mesmo no Éden, separar o sétimo dia como um dia de descanso e adoração. Ao fim de cada semana, Adão e Eva celebravam o aniversário do mundo com seu Criador.

O quarto mandamento, Êxodo 20:8-11, repete a verdade do sábado ensinada por Deus no Éden. “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não far……ás nenhum trabalho,… porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”.

Tivessem os homens e mulheres sempre se lembrado do memorial da criação de Deus e os problemas prevalecentes hoje – falta de sentido na vida, crise de identidade, perda da autoestima – nunca teriam surgido. Não haveria evolucionistas, cépticos e agnósticos! O sábado nunca se destinou a ser confinado a Israel. Deus deu o sábado a Adão e Eva, dois mil anos antes que surgissem os judeus! Deus nunca restringiu essa bênção a apenas uma raça. Em parte alguma a Bíblia chama o sábado de “A Salvação dos Judeus”. Em Marcos 2:27 Jesus deixa claro que “O sábado foi estabelecido por causa do homem”, significando toda a humanidade.

Mais que um memorial da criação, o sábado é um lembrete semanal de nosso relacionamento com Deus, um reconhecimento de Sua divindade: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR, vosso Deus”. Ezequiel 20:20. O poder criativo na santificação do – tornar santo o – sábado é o mesmo poder que Deus usa hoje na santificação de homens e mulheres pecadores, portanto, nosso Criador é também nosso Salvador: “Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica”. Ezequiel 20:12.

Mas que dia é o sábado? Como podemos ter certeza de que dia é o sábado? Lucas 23:54 – 24:1 menciona três dias consecutivos: (1) o Dia da Preparação, ou Sexta-feira Santa; (2) o primeiro dia da semana, ou o Domingo de Páscoa; e (3) o dia entre eles, ou Sétimo Dia, que a Bíblia chama de Sábado. Não há dúvida quanto a que dia era o sábado nos dias de Jesus.

Jesus guardou fielmente o sábado como “Seu costume”, como Sua prática habitual. Lucas 4:16. Ele esperava que os cristãos ainda guardassem o sábado quarenta anos depois de Sua morte, quando Jerusalém fosse destruída. Ele disse em Mateus 24:20: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado”. E Seus seguidores guardaram o sábado depois da ressurreição. O livro de Atos registra oitenta e quatro reuniões no sábado, realizadas por Paulo, por exemplo, Atos 13:42, 44 diz que não apenas os judeus, mas os gentios, estavam prestando culto com Paulo no sétimo dia, o sábado de Deus. Isaías 66:22-23 nos diz que os redimidos celebrarão o sábado por toda a eternidade.

Apocalipse 14:12 descreve aqueles que se prepararam para encontrar Jesus quando Ele vier: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Em João 14:15 Jesus disse: “Se me AMAIS, guardareis os meus mandamentos”. Um desses mandamentos nos diz para nos “lembrarmos” do sábado – um sinal perpétuo entre Deus e os homens! Temos um encontro com Deus a cada semana. As recompensas da guarda do sábado são o rejuvenescimento físico, descontração mental e renovação espiritual. É uma dádiva preciosa, impagável!

Pensamento do Dia

Gênesis 2:1 a 3“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”