O SETEMBRO AMARELO é uma campanha de abrangência mundial. Realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a campanha inegavelmente importante, estimula a prevenção ao suicídio. Está vinculada ao dia 10 do mês no qual se comemora o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Sem dúvida, o principal objetivo é colocar na mesa o debate desse assunto ainda hoje considerado tabu para muitas pessoas.

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) apoia a campanha da OMS. Tal campanha visa apoiar as iniciativas para ajudar as pessoas que já tentaram, alguma vez, tirar a própria vida.  Dessa forma, “fazem parte de um grupo maior de risco”. Segundo a OMS, a meta é, até 2020, reduzir em 10% a taxa de suicídio.

 

PARA VOCÊ FICAR POR DENTRO:

 

 

SEGUNDO A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS): ƒ

  • Surpreendentemente, no mundo ocorre anualmente 804 mil mortes causadas por suicídio, representando 11,4 mortes por cada 100 mil habitantes. ƒ
  • Principais métodos utilizados são o envenenamento, o enforcamento e o uso de armas de fogo, gerando uma morte a cada 40 segundos. ƒƒ
  • É na faixa etária entre 15 e 29 anos que encontramos os maiores índices de crescimento globais de suicídios. ƒ
  • Em 2012, a morte voluntária foi a segunda causa de morte de jovens no mundo.  Do mesmo modo, no Brasil o cenário é similar. ƒ
  • De acordo com o relatório “Jovens no Brasil 2014” – do Governo Federal -, entre 1980 e 2012, registrou-se um aumento de 90,41% no número de suicídios nessa faixa etária(15 a 29 anos) no país, passando de 1.523 para 2.900. ƒ
  • De 2012 a 2014, levando em consideração todas as faixas etárias, foram 31.507 casos de suicídio no país. ƒ
  • A baixa renda, a falta de política de prevenção, o não controle de armas de fogo são alguns indicadores que fazem com que 75% dos casos de suicídio ocorram em países em que a renda de maior parte da população é considerada baixa ou média.
  • Estudo realizado pela Unicamp indica que 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida. Desses, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso e 2,8% efetivamente tentaram o suicídio.
1 BOTEGA, Neury José et al. Suicidal behavior in the community: prevalence and factors associated with suicidal ideation. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2005, vol.27, n.1 pp.45-53. Available from: . ISSN 1516-4446. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462005000100011.